Se você assistiu a série Em Defesa de Jacob e até agora está perplexo, sem entender grande parte dos acontecimentos. Essa crítica com final explicado é para você!
Neste texto, analisamos a fundo cada integrante da família Barber e deixamos claro o motivo da história terminar do jeito como terminou. Confira!
Em defesa de Jacob – Sinopse
Na trama de Em Defesa de Jacob, somos apresentados ao personagem Jacob Barber e a sua família. Aparentemente, ele é um garoto comum, fazendo coisas que um garoto comum de 14 anos costuma fazer, como estudar.
Mas, após a morte cruel do seu colega de escola, Jacob passa a ser o principal suspeito do assassinato. Isso faz com que a normalidade dos seus dias se perca com visitas constantes da polícia e a incansável luta de seu pai, para provar a inocência do filho.
A história se passa em Massachusetts e o enredo gira em torno de sabermos se Jacob realmente é um assassino psicopata ou mais uma vítima da situação.
Toda a família é problemática – Análise dos personagens com spoiler
Durante o passar dos episódios, percebemos que todos os membros da família Barber são psicologicamente perturbados à sua maneira. Não é à toa que aquele casamento resultou em um adolescente psicopata.
A seguir, veja a análise de cada membro da família:
A mãe
Logo de cara, percebemos que os Barber são uma família completamente problemática.
A mãe é uma mulher que poderia facilmente ser descrita como uma sociopata em ascensão. Ela é extremamente preocupada com suas realizações pessoais e o círculo social.
Isso é provado na série por meio de algumas das suas falas como: “Me sinto bem por ter sido o filho deles e não o meu”, ao invés de desejar que aquilo não tivesse ocorrido com o filho de ninguém. Esse é o primeiro alerta preocupante!
Em seguida, quando ela está conversando com a repórter no restaurante, em momento algum diz estar preocupada com o filho. Suas reclamações giram em torno de ter perdido as amizades e ter que fazer compras em horários ruins.
Ou seja, o fato do seu filho ser um possível assassino psicopata aos 14 anos de idade não incomoda tanto a senhora Barber, quanto o fato disso estar afetando a sua perfeita vida social.
O pai
O senhor Barber é um homem frio e calculista. Desde o início teve certeza de que o culpado era o filho. Deixa isso bem claro, quando descarta a faca do filho de forma sorrateira, no lixo de outra pessoa.
A forma como ele reage calmamente a todas as descobertas macabras sobre o filho e mesmo sabendo que ele é o culpado, tenta incriminar outra pessoa é desconcertante.
Quando ele vai pedir ajuda para a detetive, ela fala que eles não são amigos e ele diz ser uma pena ela pensar assim. Mesmo após esse fora, ele consegue contornar a situação calmamente, dizendo que sempre a viu como uma amiga, demonstrando seu poder de manipulação.
Além disso, o pai é uma figura respeitada da comunidade. Um promotor bem sucedido e simpático, que por baixo dos panos, manipula a lei a seu favor para se sentir poderoso. Um clássico caso de narcisismo.
Jacob
E o que dizer do Jacob! Extremamente frio, cruel, manipulador e calculista. Ele sabia dos riscos ao publicar o conto sobre o assassinato, a sua própria médica disse que o seu Qi era altíssimo e que ele era um dos garotos mais inteligentes que ela já teve contato. Mas então porque ele publicou?
A resposta é bem simples: ele queria fama, ser reconhecido pela crueldade com que assassinou seu colega de escola, aos 14 anos de idade. Já que o caso ficou extremamente famoso e ele não foi culpado pelo crime. Mesmo com todas as evidências contra ele.
A maneira como Jacob manipula os pais e as pessoas à sua volta é de arrepiar. Se faz de vítima com maestria, mesmo sabendo ser o culpado.
Em Defesa de Jacob – Final explicado com spoiler
Jacob é o culpado! E os seus pais sabem disso. Mesmo tentando negar os fatos e acobertar o garoto. Mas, acontece que mesmo ele não tendo sido preso pelo crime, toda a cidade sabe que ele é o principal suspeito.
Isso faz com que a sua mãe, uma sociopata em ascensão, se sinta incomodada. Pois perdeu as suas amizades e o respeito da sociedade. A partir desse momento, ela sente que falhou na sua principal tarefa e tenta recuperar a sua antiga vida.
Como ela faz isso? Se livrando do problema. Seu problemático filho.
Ela opta por tentar “calar” o filho à sua maneira, do que deixar tudo novamente nas mãos da justiça por anos e anos. Por esse motivo, ela planeja o “acidente de carro”, que deixa Jacob em coma.
Em seguida, ela finge não se lembrar do ocorrido. Mas, é pega pelos telespectadores quando usa a frase: “tenho medo dele acordar e achar que eu fiz isso com ele”.
A série Em defesa de Jacob não teve uma continuação, mas esperamos que ele não acorde do coma e que seus pais decidem desligar os aparelhos após alguns meses de internação.
Pois, se aos 14 anos ele foi capaz de matar outra criança e ainda se fingir de inocente e se livra do assassinato, o que esse psicopata não faria na fase adulta!
sobre a ferramenta com sangue na mala do carro de andy? jacob matou outra pessoa?
O que tudo indica é que aquela ferramenta com sangue foi utilizada na morte do garoto e culparia Jacob pelo ato. Então, assim que o filho se tornou o principal suspeito, Andy encontra a arma do crime e esconde, para que Jacob não seja prezo. Ele sempre soube que o filho era o culpado!
Diagnosticar a mãe como sociopata foi demais.
Não é uma crítica, mas um comentário sincero. Seus comentários parecem os de uma pessoa sem filhos. A maioria das atitudes que você chama de sociopatia, são apenas, talvez infelizmente, as atitudes de 99% dos pais, quando colocados na mesma situação.
Claro que não todos.
Dizer que Jacob é o culpado assim facilmente é querer dizer que a direção do filme é sem ceiatividade nenhuma… nao foi provado que Jacob era culpado pois não existiam provas óbvias do crime. vamos permitir que os roteristas nos surpreendam 🙌🏽