Em “O Jogo da Morte”, um filme de terror de baixo orçamento que se baseia no temido desafio da Baleia Azul, Dana e Yulya, duas irmãs, se encontram no centro de uma trama. Quando Yulya é encontrada morta, Dana desvenda um segredo perturbador: sua irmã estava envolvida em um jogo mortal online gerenciado por uma figura sinistra chamada Ava.
Determinada a descobrir a verdade por trás da morte de Yulya, Dana se infiltra no jogo, enfrentando desafios enquanto tenta revelar a identidade dos responsáveis. Em meio à luta pela própria sobrevivência, Dana também precisa convencer sua mãe da realidade sombria que envolve a morte de sua irmã.
Infelizmente, O jogo da Morte não empolga!
Infelizmente, o resultado da produção é decepcionante. As personagens centrais da trama são desinteressantes e caricatas. A relação com a mãe é completamente esquecida no churrasco e o pai das garotas não é citado em nenhum momento.
O vilão é genérico, apelativo (o cara parece onipresente e onisciente), já que consegue estar em vários lugares ao mesmo tempo, e sempre sabe de tudo. Já a personagem principal, Dana, dá até pena de tão boba, despreparada e crente, pois acaba de conhecer um garoto que nunca viu pessoalmente e já está chamando de namorado: uma sandice sem tamanho!
Mas vamos por partes!
O filme começa mostrando uma relação ruim entre Dana, sua irmã mais nova e sua mãe, já que a mais nova recebe mais atenção e tem a mão passada na cabeça, por ser considerada, aparentemente, perfeita. Contudo, a situação muda de figura quando Yulya é encontrada morta, após um suicídio, se colocando na frente de um trem.
A partir daí, Dana começa a investigar as contas nas redes sociais e descobre que Yulya não era tão santa assim, e que ela estava envolvida com pessoas que tinham material pornográfico dela, nos quais a adolescente aparece nua e fazendo poses sensuais.
Aí se inicia uma caçada, na qual Dana entra para um jogo, conhecido como jogo da baleia-azul, para entender o que aconteceu com a sua irmã e tentar denunciar o caso para a polícia, mostrando que, possivelmente, ela não se matou, mas foi obrigada a cometer su1cídi0.
Até aí, a premissa parece boa, mas tudo se desencadeia para um romance adolescente vivido entre a Dana e um dos garotos que está no grupo de jogadores desse jogo baleia-azul.
Não existe comunicação entre mãe e filha!
A falta de comunicação com a mãe de Dana, pois nem lembro o nome dessa personagem, já que suas falas são poucas e a adolescente está o tempo todo a ignorando, faz com que, quando o jogo da morte começa a exigir que a adolescente faça coisas cada vez mais descabidas, fica impossível pedir ajuda.
Isso significa que, o tempo todo, a mãe dela não faz ideia do que está acontecendo. Desse modo, a mulher não tem confiança nenhuma na Dana, que está cada vez mais esquisita e parecendo usar drogas.
Em dado momento, a Dana junta informação o suficiente que poderia ir para a polícia. Mas o seu envolvimento com esse garoto faz com que ela continue no jogo, para tentar acabar com o administrador, ou seja: a pessoa que comanda tudo no jogo da morte.
Só que, desde o primeiro momento, a gente já sabe que o tal administrador é esse garoto por quem ela está apaixonada. Além de tudo, ele se mostra uma pessoa extremamente estranha e duvidosa.
O final de Jogo da Morte!
O fim do filme é de dar risada alta, já que o garoto acaba morrendo após tentar matar Dana e a amiga dela. Nesse momento, a mãe da Dana encontra-a em uma situação estranha no telhado com ele. Ela vem caminhando para o lado do garoto, que está descontrolado e assumiu que é o administrador do jogo da morte, então o empurra de lá de cima sem nenhuma resistência, fazendo com que ele caia e morra.
A cena é tão patética que todos os que estavam no cinema gargalharam alto, como se estivessem assistindo a um episódio de “Casseta e Planeta”.
No fim, a experiência não empolga, sendo semelhante a um daqueles comerciais de não fume ou não beba. Assim, ela não se assemelha a uma experiência verdadeiramente cinematográfica. Por isso, não nos faz pensar, não traz camadas de interpretação e nem mostra o ser humano como passível de erro e de acerto.
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