Backrooms: realidade paralela da qual você não poderá escapar!

Backrooms
Backrooms - Reprodução

A história das Backrooms descreve um lugar surreal e assustador, geralmente descrito como uma série de salas vazias e corredores desconcertantes que supostamente existem além da realidade normal. Por isso, esta é uma das Creepypastas mais aterrorizantes da internet nos dias atuais.

Segundo relatos, as pessoas que entram nas Backrooms o fazem por acidente e, uma vez lá, enfrentam uma série de eventos estranhos e ameaçadores. Nesse sentido, a atmosfera destes lugares é descrita como claustrofóbica, surreal e cheia de perigos desconhecidos.

Mas, será que é possível escapar de um lugar assim? Suponha que você foi parar em uma Backroom, o que faria? Bom, o texto a seguir pode ajudar a encontrar algumas respostas. Vamos lá?!

O que são Backrooms?

O que são Backrooms
O que são Backrooms – Reprodução

Conforme descritas em várias histórias de creepypasta, as Backrooms são ambientes extradimensionais e bizarros que parecem existir além da realidade normal. Na maioria dos relatos, são compostas por uma série aparentemente infinita de salas vazias e corredores desgastados e antiquados, com uma estética datada e decadente.

A iluminação nas Backrooms é descrita como fraca e instável, criando uma atmosfera sombria e inquietante. Já os corredores e as salas não seguem um padrão lógico, o que faz com que os exploradores percorram labirintos sem fim. Existem portas nessa dimensão paralela, mas elas podem levar a outras dimensões ou a partes ainda mais estranhas das Backrooms.

Agora vem a parte mais assustadora: existem relatos de presenças estranhas, criaturas bizarras ou figuras fantasmagóricas que habitam as Backrooms, o que pode deixar a estadia por lá ainda mais perigosa. Por outro lado, os exploradores muitas vezes têm a sensação de estarem completamente isolados e desamparados, sem saber como escapar.

A ausência de sons naturais, como pássaros cantando ou ruídos urbanos, contribui para uma atmosfera de silêncio perturbador. E, apesar da sensação de solidão, muitos relatos mencionam uma sensação constante de ser observado, mesmo que não haja ninguém visível.

As Backrooms são frequentemente associadas a eventos sobrenaturais inexplicáveis, como mudanças repentinas no ambiente, distorções temporais e fenômenos paranormais. Por isso, sua natureza assustadora surge da combinação de elementos claustrofóbicos, a falta de lógica espacial, presenças inexplicáveis e a sensação constante de perigo.

A incerteza sobre o que pode acontecer a seguir e a ideia de estar preso em um espaço surreal e fora da realidade contribuem para a atmosfera de terror associada a essa creepypasta.

Existem vários níveis de Backrooms?

Sim, muitas histórias relacionadas às Backrooms descrevem a existência de vários níveis ou camadas, no inglês “backrooms levels”. De acordo com essa perspectiva, cada nível tem suas próprias características e desafios, e a ideia é que, à medida que alguém se move para níveis mais profundos, as coisas se tornam ainda mais estranhas e perigosas. Dessa maneira, os exploradores, inadvertidamente, podem encontrar portas ou passagens que os levam a diferentes níveis.

A estrutura exata dos níveis pode variar de uma história para outra, pois as Backrooms são um conceito de creepypasta que evolui através da contribuição de várias pessoas online. Nesse sentido, cada nível pode apresentar elementos únicos, criaturas estranhas, mudanças na física do ambiente e desafios que testam a coragem e a sobrevivência do explorador.

A razão pela qual esses níveis existem ou como eles funcionam permanece vaga e misteriosa, o que adiciona à natureza enigmática e assustadora da narrativa. Algumas histórias sugerem que os níveis são uma manifestação de uma realidade distorcida ou que as Backrooms são uma dimensão completamente separada do nosso mundo.

Os níveis nas Backrooms contribuem para a sensação de imprevisibilidade e perigo crescente, à medida que alguém se aventura mais fundo nesse ambiente surreal. A partir disso, cada nível adiciona uma camada de complexidade à narrativa e aumenta a sensação de que há algo profundamente errado e perturbador.

Como surgiu essa realidade paralela?

Como surgiu essa realidade paralela
Como surgiu essa realidade paralela – Reprodução

A origem específica da creepypasta das Backrooms não é clara, pois as histórias de creepypasta se desenvolvem organicamente na comunidade online. Sob este aspecto, a narrativa parece ter evoluído a partir de várias contribuições de usuários em fóruns, redes sociais e outros espaços online.

A ideia de realidades paralelas, especialmente aquelas que são perturbadoras e assustadoras, é um tema comum em ficção e horror. Por isso, acredita-se que a concepção das Backrooms tenha sido influenciada por uma combinação de elementos, incluindo a ideia de lugares surreais e desconcertantes, ambientes labirínticos, e o medo do desconhecido.

À medida que mais pessoas começaram a contribuir para a mitologia das Backrooms, detalhes específicos, como a existência de múltiplos níveis, criaturas estranhas e eventos sobrenaturais, foram adicionados à narrativa.

Nesse sentido, a natureza colaborativa e interativa das histórias de creepypasta permitem que diferentes participantes contribuam com novos elementos, expandindo e modificando a história ao longo do tempo.

O nome “Backrooms” pode ser uma referência ao fato de que muitas dessas histórias descrevem lugares escondidos ou esquecidos, como salas de serviço, armazéns ou corredores abandonados, que são frequentemente encontrados nos “fundos” de edifícios.

Dessa forma, a ideia de um espaço nos bastidores, fora do alcance normal da visão, pode ter inspirado o nome e o conceito subjacente.

Tem como escapar?

De início, parece impossível que alguma vítima escape da Backroom, mas em algumas histórias são relatadas portas aleatórias que funcionam como saídas. Embora isso também possa levar a lugares ainda mais perigosos.

Outros relatos incluem a exploração consciente, que por meio da descoberta de padrões no ambiente, pode ser uma abordagem eficaz para fugir, assim como encontrar outros sobreviventes que possam fornecer informações sobre rotas de fuga.

Eventos sobrenaturais ou encontros específicos também podem desencadear uma passagem para fora das Backrooms. No entanto, a ambiguidade e a natureza imprevisível do ambiente contribuem para a incerteza sobre a eficácia desses métodos.

Você sabia que as Backrooms vão ganhar seu próprio filme de terror?

Você sabia que as Backrooms vão ganhar seu próprio filme de terror
Você sabia que as Backrooms vão ganhar seu próprio filme de terror – Reprodução

A produtora A24 está desenvolvendo um novo filme de terror chamado “The Backrooms”, adaptado do vídeo viral de Kane Parsons. Com apenas 17 anos, Parsons dirigirá o longa-metragem, cuja trama ainda não foi revelada. Inspirado em uma creepypasta de 2019, o curta original segue um cineasta dos anos 1990 em uma dimensão estranha, explorando um escritório amarelo e labiríntico habitado por seres inacabados.

As férias de verão serão o momento para Parsons iniciar o projeto, com um roteiro de Robert Patino da série “DMZ”. James Wan e Shawn Levy serão produtores executivos por meio de seus selos Atomic Monster e 21 Laps, respectivamente.

A A24, conhecida por suas produções de terror, tem se destacado com filmes aclamados como “Hereditário” (2018), dirigido por Ari Aster, explorando temas psicológicos e de família, e “A Bruxa” (2015), de Robert Eggers, um filme atmosférico que mergulha na paranoia e feitiçaria no período colonial.

Outros sucessos incluem “O Farol” (2019), novamente dirigido por Eggers, conhecido por suas performances intensas, e “Midsommar – O Mal Não Espera a Noite” (2019), de Aster, ambientado em um festival de verão com rituais perturbadores.

Além disso, “O Homem Invisível” (2020), dirigido por Leigh Whannell, trouxe uma abordagem moderna a um clássico literário. Estes são apenas alguns exemplos dos projetos de terror que consolidaram a reputação da A24 no gênero.

Uma “mineirinha” formada em Letras, que ama escrever sobre literatura e redes sociais, trabalha com educação informal de jovens e adultos e produz artigos para sites e blogs.